No dia 27 de outubro, uma equipe do Parque Estadual do Sumidouro e o coordenador de áreas protegidas do Escritório Regional Centro Norte visitaram a Biofábrica da Vale. A visita traz uma perspectiva ao PESU para firmar parceria com a mineradora, a fim de recuperar áreas no Parque, utilizando-se para isso matrizes da própria unidade de conservação.
Localizada no Centro de Tecnologia de Ferrosos, em Nova Lima, a biofábrica é um laboratório capaz de reproduzir espécies da flora nativa com alta viabilidade genética, em larga escala e a relativo baixo custo, por meio do emprego de técnicas de propagação in vitro ou micropropagação. Neste ambiente, são recriadas condições ideais de temperatura, luminosidade e nutrição para as plantas.
Com foco na produção de espécies raras e ameaçadas de extinção, o laboratório, ativo desde março de 2015, já desenvolveu mais de 50 espécies diferentes, principalmente de orquídeas.
Foi possível conhecer ainda a área destinada à manutenção de abelhas nativas. Quando uma área vai ser explorada pela mineradora, é feito um levantamento das colmeias e a retirada delas. Assim, elas são alocadas em um espaço temporário para então serem levadas posteriormente a novas áreas.
Por fim, conheceu-se o "tapete", que é uma base de fibra de coco onde são dispersas sementes de capim nativo. Após o período ideal de desenvolvimento, fragmentos do tapete são transferidos para áreas a serem recuperadas pela Vale. Uma iniciativa muito interessante.
